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A natureza missionária da Igreja

  • Rev Leontino Farias dos Santos
  • 11 de mar. de 2018
  • 2 min de leitura

Johannes Blauw, autor do livro “Natureza Missionária da Igreja”, ajuda-nos a pensar sobre o tema quando publicou sua obra em 1962, ao trazer à tona para discussão a questão do universalismo da missão a partir do Antigo e do Novo Testamento.

Blauw mostra-nos, também, que a questão da missão é intrínseca, é a vida da própria igreja. Se a igreja é missionária por natureza, não há como fugir desse comissionamento que nos é dado pelo próprio Deus. A igreja é o braço estendido de Deus para cumprir o seu projeto de resgate da dignidade humana e de toda a obra da criação contaminada pelo pecado.

Na primeira Carta de Pedro, 2.9, o autor inspirou-se no profeta Isaías (43.20) e assim escreveu: “Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamar as virtudes daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”. Aqui o apóstolo lembra ao povo de Deus, à Sua Igreja no mundo, sua responsabilidade e necessidade de compromisso para proclamar as Suas virtudes, o Seu plano de reconciliação com a humanidade através de Jesus.

E há várias maneiras de nos tornarmos igreja, agente missionário de Deus no mundo: a começar pelo nosso testemunho e proclamação a respeito do amor de Deus, das manifestações de Seu poder para curar as feridas da alma, para expelir demônios, falar novas línguas, impor as mãos sobre os enfermos (Mc 16.17-18) no tempo em que vivemos.

Hoje, a proclamação do Evangelho tornou-se mais complicada e, ao mesmo tempo, mais facilitada. Complicada, porque as relações sociais hoje são e tendem a ser mais e mais impessoais, virtuais. Isto pode inibir ou distanciar as pessoas de um conhecimento mais existencial da obra de Deus no mundo.

Por outro lado, os meios de comunicação à disposição da Igreja na atualidade têm sido cada vez mais facilitados. Além de novos meios de comunicação à disposição da Igreja, têm surgido novas estratégias de contato, de relacionamento entre pessoas que certamente poderão ser utilizados, como por exemplo, a valorização da família como grupo de referência, para pequenas reuniões nos lares para testemunhar numa linguagem mais dinâmica e atualizada, a respeito do que Deus tem feito pelo seu povo, a partir de nossas experiências pessoais.

 
 
 

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