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A CRUZ TROCADA

  • Autor desconhecido
  • 21 de jun. de 2018
  • 2 min de leitura

Há uma poesia chamada “A Cruz Trocada”, que fala de uma mulher que, muito cansada, achou que sua cruz era mais pesada do que a das outras pessoas a sua volta, e desejou trocá-la por outra.

Certa vez sonhou que tinha sido levada a um lugar onde havia muitas cruzes, de diversos formatos e tamanhos. Havia uma bem pequena e linda, cravejada de ouro e pedras preciosas.

“Ah, esta eu posso carregar facilmente”, disse ela.

Então a tomou, mas seu corpo frágil estremeceu sob o peso daquela cruz. As pedras e o ouro eram lindos, mas o peso era demais para ela.

A seguir viu uma bonita cruz, com flores entrelaçadas ao redor de seu tronco e braços. Esta seria a cruz ideal, pensou. Então, tomou-a, mas as flores havia espinhos, que lhe feriam os ombros.

Finalmente, mais adiante, viu uma cruz simples, sem jóias, sem entalhes, tendo algumas palavras de amor inscrito nela.

Pegou-a, e viu que era a melhor de todas, mais fácil de carregar.

E enquanto a contemplava banhada pela luz que vinha do céu, reconheceu que era a sua própria cruz.

Ela havia encontrado de novo, e era a melhor de todas,e a que lhe pareceu mais leve.

Deus sabe melhor qual é a cruz que devemos levar. Nós não sabemos o peso da cruz dos outros. Invejamos uma pessoa que é rica; a sua cruz é de ouro e pedras preciosas, mas não sabemos o peso que tem.

Ali está a outra pessoa, cuja vida parece muito agradável.

Sua cruz está ornada de flores.

Se pudéssemos experimentar todas as outras cruzes que julgamos mais leve do que a nossa, descobrimos por fim que nenhuma delas é tão certa para nós como a nossa.

 
 
 

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