O DIREITO E O PRIVILÉGIO DE ANUNCIAR JESUS
- Jonas Furtado do Nascimento
- 30 de nov. de 2018
- 2 min de leitura
“pregue insistentemente a Palavra de Deus em todos os momentos, sempre que tiver a oportunidade, a tempo e fora de tempo, quando for conveniente e quando não for” (2 Timóteo 4.2).
Tempos atrás, li abalizada análise sobre a questão do Estado laico, na sessão “Tendências e Debates” do jornal Folha de São Paulo. O artigo foi escrito pelo renomado jurista Ives Gandra da Silva Martins. Com inspiradas palavras e excelente argumentação, ele defendeu a ideia de que “Estado laico não é Estado ateu”.
Num consistente parágrafo escreveu: “Tem-se confundido Estado laico com Estado ateu. Estado laico é aquele em que as instituições religiosas e políticas estão separadas, mas não é um Estado em que só quem não tem religião tem o direito de se manifestar. Não é um Estado em que qualquer manifestação religiosa deva ser combatida, para não ferir suscetibilidades de quem não acredita em Deus”.
Destacamos a expressão “não é um Estado em que só quem não tem religião tem o direito de se manifestar”. Na atual discussão do propalado “politicamente correto”, estaríamos ferindo suscetibilidades de quem não é religioso, tendo de nos calar sobre o que cremos e confessamos. Na discussão estava a pretensa retirada da expressão “Deus seja louvado” das cédulas do real. Ives Gandra argumentou que seguindo raciocínio assim, muito mais coisas deveriam ser mudadas em nosso contexto cultural, pois que estão impregnadas de valores religiosos, a começar dos feriados, inclusive, do maior deles que é o Natal. Na concepção dos que confundem Estado laico com Estado ateu, somente os que não acreditam em Deus poderiam definir as regras da convivência.
Esta discussão nos faz refletir sobre o fato de que anunciar Jesus vai se tornado um desafio cada vez maior. Não sabemos se um dia será proibido o Natal, pois que este foi abocanhado pelo Deus do consumismo. Mas, talvez, sejamos proibidos de anunciar o Salvador, na singeleza de sua vinda, como criança pobre que nasceu numa manjedoura.
Neste início do Ano Cristão e primeiro domingo do Advento, somos convidados a anunciar Jesus. Lutemos por este direito. Na verdade, é um grande privilégio anunciar a salvação unicamente através da obra perfeita que Deus realizou ao enviar Seu único Filho ao mundo. Nosso desejo e oração é que todo brasileiro/a tenha um encontro com Jesus. Que ninguém seja incrédulo/ateu, mas crente/seguidor de Jesus.
Proclamar Cristo como Senhor e Salvador é um grande privilégio.












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